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Prematuridade: tudo o que você precisa saber

Prematuridade

 

Com certeza você conhece alguém que teve um bebê prematuro ou que foi um desses bebês que, por algum motivo, precisaram nascer antes da hora prevista. No Brasil, cerca de 340 mil bebês nascem prematuros todo ano, sendo mais de 12% dos nascimentos no país acontecem antes da gestação completar 37 semanas, o dobro do índice de países europeus. À medida que essas crianças crescem, elas passam a ter maiores problemas de aprendizagem e comportamentais, deficiências motoras, infecções respiratórias crônicas e doenças cardiovasculares ou diabetes, em comparação com bebês não prematuros. Ficou interessado pelo tema e quer saber mais? Continue com a tudobem e saiba tudo sobre a prematuridade.

O que é prematuridade?

Uma gestação completa varia entre 37 e 42 semanas. O bebê é considerado prematuro quando nasce antes da 37ª semana de gravidez. Mas existem diferentes graus de prematuridade. A Organização Mundial de Saúde (OMS) segue a seguinte classificação:

  • Extremamente prematuro: menos de 28 semanas de gestação;
  • Muito prematuro: 28 a 32 semanas de gestação;
  • Prematuro moderado a tardio: 32 a 37 semanas de gestação.

Quanto mais prematuro for o bebê, mais imaturos serão os seus órgãos e maior será o risco de complicações, especialmente aqueles nascidos antes de 34 semanas de gestação. A dificuldade de cuidado do prematuro está, não só na fragilidade dos órgãos, mas principalmente do cérebro. O baixo peso, considerado abaixo de 1500g, também é um fator que preocupa muito, pois é um grande desafio conseguir fazer uma recuperação nutricional ao longo das primeiras semanas de vida desse bebê.

Por que ocorre a prematuridade?

Existem alguns motivos para bebês nascerem prematuros​, ou seja, a prematuridade é multifatorial e, em muitos casos, é difícil identificar uma causa exata. Entre essas causas temos a ausência dos cuidados de pré-natal como um dos principais fatores. Além disso, o tabagismo, o alcoolismo, o uso de entorpecentes, o estresse exacerbado, as infecções urinárias, o sangramento vaginal, o diabetes, a obesidade, a hipertensão e a gravidez gemelar são causas frequentes para o parto prematuro.

Vale ressaltar que a pré-eclâmpsia, uma complicação comum durante a gestação, em que a pressão arterial da gestante é elevada, também está muito associada à prematuridade.

Sinais e sintomas de parto prematuro

A gestante pode desconfiar que está entrando em trabalho de parto prematuro quando apresenta sinais e sintomas como:

  • Contrações uterinas frequentes e regulares;
  • Pressão no fundo da barriga;
  • Aumento da vontade de urinar;
  • Aumento do corrimento vaginal, que passa a ser gelatinoso e pode ou não conter vestígios de sangue;
  • Dor no fundo das costas;
  • Cólica intensa.

Se a mulher apresentar esses sintomas antes das 37 semanas de gestação é importante que ligue para o seu obstetra ou vá ao hospital para que seja avaliada. Normalmente, o médico pede um ultrassom transvaginal para avaliar a medida do colo uterino, assim como uma análise da secreção vaginal para identificar a presença de fibronectina fetal, uma proteína que ajuda a confirmar o risco de parto prematuro.

Sintomas da Prematuridade

Quais as causas comuns da prematuridade?

  • Hipertensão crônica;
  • Pré-eclâmpsia;
  • Descolamento prematuro da placenta;
  • Má-formação do útero;
  • Infecções no útero;
  • Má-formação do feto;
  • Partos prematuros anteriores.

Alguns sinais também podem identificar que a gestante está entrando em trabalho de parto prematuro. O sintoma mais claro da prematuridade é o rompimento precoce (antes de 37 semanas) da bolsa amniótica.

Como prevenir o parto prematuro?

A prevenção da prematuridade inicia-se antes mesmo da gestação, com o planejamento familiar adequado, seguido do acompanhamento pré-natal para assegurar o desenvolvimento da gestação, permitindo o parto de um recém-nascido saudável, sem impacto para a saúde materna, inclusive abordando aspectos psicossociais e atividades educativas e preventivas. No entanto, se o parto começar antes da hora esperada, o obstetra poderá indicar o uso de medicamentos, como os corticoides ou os antagonistas da ocitocina, que podem ser utilizados entre as 25 e 37 semanas de gestação. Essas técnicas para evitar o parto prematuro devem ser feitas em internamento no hospital e aplicadas de acordo com os benefícios para a mamãe e o seu bebê.

Meu bebê nasceu prematuro, e agora?

Nem todos os bebês prematuros precisam ficar hospitalizados. No entanto, como o organismo da criança ainda não está completamente desenvolvido, ele pode ter dificuldades para engolir, respirar ou ter o sistema imunológico mais delicado. Por isso, alguns bebês podem precisar ficar no hospital por um período. Normalmente o bebê é liberado para ir para casa quando atinge o peso mínimo de 2 kg, apresentando ganho de peso por pelo menos 3 dias seguidos, até que seus órgãos funcionem bem, sem ajuda de aparelhos, e que consiga se alimentar sem o uso de sondas.

O bebê deve passar por 3 consultas durante a primeira semana após a alta hospitalar, a primeira é feita na maternidade onde nasceu, após 48h da alta, e as demais consultas são feitas nos centros de saúde ou em visitas das equipes de saúde da família em casa.

Outros pontos importantes entre os cuidados com os prematuros quando eles chegam em casa é alertar a todos que entrarem em contato com o bebê que antes eles devem lavar bem as suas mãos. Em hipótese alguma fume ou deixe alguém fumar perto do bebê prematuro ou dentro de casa, evite aglomerações e não saia para lugares públicos antes que ele tenha iniciado suas vacinas. Como podemos perceber, esse período de adaptação não é fácil. As primeiras semanas com o bebê podem ser de muita alegria, mas também exigem muita dedicação e entrega, o que pode ser bastante cansativo. Para ajudar você a passar por todos esses momentos, conte sempre com familiares e amigos próximos de confiança, afinal, todo apoio é bem-vindo.

Bebê prematuro

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