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Tudo o que você precisa saber sobre obesidade x sobrepeso

 

Hoje, iremos falar com vocês sobre a obesidade e o sobrepeso. Aqui, no Brasil, existem mais de 20 milhões de indivíduos obesos. Na população adulta, 12,5% dos homens e 16,9% das mulheres apresentam obesidade e cerca de 50% têm excesso de peso (sobrepeso). Será que você se enquadra nesse perfil? Acompanhe a matéria que a tudobem preparou com informações esclarecedoras sobre o assunto.

O que é a obesidade?

A obesidade é uma doença crônica, ou seja, causada por vários fatores, como sedentarismo, aspectos genéticos, tabagismo, má alimentação, entre outros. Ela se caracteriza principalmente pelo acúmulo excessivo de gordura corporal. O número de pessoas obesas têm crescido rapidamente, tornando a doença um problema de saúde pública. 

Quais são as diferenças entre a obesidade e o sobrepeso?

Tanto o sobrepeso quanto a obesidade estão ligadas ao acúmulo excessivo de gordura corporal. A diferença entre elas é a quantidade desse excesso e, consequentemente, a gravidade de cada uma delas. O sobrepeso está relacionado a um percentual menor quando comparado à obesidade, que tem a quantidade de gordura maior e maior probabilidade de impactar na saúde como um todo. Ambas as condições podem ser diagnosticadas a partir do cálculo “peso/altura²”, sendo esse o Índice de Massa Corporal, popularmente conhecido como IMC. Além disso, quando a obesidade é identificada, existem algumas classificações específicas que a dividem por diferentes níveis: a obesidade grau I, grau II e a grau III, que seria a chamada obesidade mórbida, sendo essa é a condição mais grave, caracterizada pelo IMC acima de 40 e com impacto mais negativo na qualidade de vida,além de estar condicionada a um maior índice de mortalidade. 

Quais são as suas principais causas e consequências?

A principal causa da obesidade é a alimentação inadequada ou excessiva. Para manter o peso ideal é preciso que haja um equilíbrio entre a quantidade de calorias ingeridas e a energia gasta ao longo do dia. Quando ingerimos muitas calorias e temos uma baixa atividade energética, o nosso organismo tende a criar uma reserva de gordura. Por isso, o sedentarismo é o segundo fator que mais contribui para a obesidade. Além disso, existem os fatores genéticos, em que uma pessoa pode herdar a disposição para obesidade, ter o metabolismo mais lento, o que facilita o acúmulo de gorduras e dificulta o emagrecimento, ou ter aumento de peso por conta das oscilações hormonais. Também existe a influência dos fatores psicológicos, quando o estresse ou as frustrações entram em cena e desencadeiam crises de compulsão alimentar. 

Em relação às suas consequências, algumas são bem conhecidas, como as doenças cardiovasculares, hipertensão, problemas nas articulações e até mesmo depressão. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), existe uma relação entre o sobrepeso e a obesidade com doenças mentais, com uma associação entre o excesso de peso e a depressão. O acúmulo de gordura pode provocar várias alterações metabólicas, hormonais e até mesmo comportamentais que impactam a saúde. O sobrepeso já é um excesso de peso, que também oferece danos à saúde. E à medida que esse acúmulo progride, as consequências também aumentam. Mas além de olhar para a quantidade, é importante prestar atenção na localização dessa gordura. Pessoas com sobrepeso e obesidade podem concentrar esse acúmulo na região abdominal, a chamada obesidade central, que oferece ainda mais riscos à saúde.

Como falamos anteriormente, o seu diagnóstico é feito por meio do cálculo do Índice de Massa Corpórea (IMC), que avalia a relação entre o peso e a altura. Quando o IMC é maior do que 30, a pessoa é considerada obesa. Confira abaixo a tabela IMC:

​​Abaixo do peso: IMC abaixo de 18,5

Peso normal: IMC entre 18,5 e 24,9

Sobrepeso: IMC entre 25 e 29,9

Obesidade de Grau I: IMC entre 30 e 34,9

Obesidade de Grau II: IMC entre 35 e 39,9

Obesidade de Grau III: IMC acima de 40

Quais os principais tratamentos para a obesidade?

A melhor forma de tratar a obesidade é adotar mudanças no estilo de vida, com uma dieta menos calórica aliada aos exercícios físicos, sempre sob a supervisão de um profissional. Também pode ser feito o uso de medicamentos, desde controladores de apetite até os que reduzem a absorção de gordura pelo organismo. Para os casos mais graves, pode ser recomendada a cirurgia bariátrica, especialmente para quem possui o IMC acima de 35 e também possui doenças associadas à obesidade, e para os que têm IMC acima de 40 e não conseguem emagrecer com outros tratamentos. Vale ressaltar que a cirurgia bariátrica deve ser considerada como uma das últimas opções do paciente, já que esse procedimento além de invasivo, envolve cuidados pós-operatórios, como alimentação restrita, exercícios físicos, uso de cinta, repouso e acompanhamento psicológico, que desempenha um papel fundamental para uma recuperação positiva.

Em todo caso, o acompanhamento de médicos especialistas como endocrinologistas, nutricionistas, nutrólogos e psicólogos é fundamental.

Os riscos da obesidade infantil 

Hábitos saudáveis têm mais chances de acompanhar o indivíduo durante a vida se começarem logo na infância. Por isso, é preciso chamar atenção para a qualidade de vida e a rotina alimentar balanceada. Em uma pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde, estima-se que 6,4 milhões de crianças tenham excesso de peso no Brasil e 3,1 milhões já evoluíram para obesidade. Constatou-se ainda que a doença afeta 13,2% das crianças entre 5 e 9 anos. Entre os menores de 5 anos, o índice de sobrepeso é de 14,8%, sendo que 7% já apresenta obesidade. 

Assim como a obesidade é uma doença que afeta a qualidade de vida do adulto, na criança os riscos não são diferentes. Nesta fase, a maior preocupação está relacionada ao maior tempo de exposição ao excesso de gordura que poderá desencadear doenças crônicas mais cedo, podendo reduzir a sua qualidade e expectativa de vida. Além disso, como a criança está em fase de crescimento, a obesidade infantil pode ser um problema para o desenvolvimento dos seus ossos, músculos e articulações, prejudicando a formação do esqueleto. 

Entre os riscos da obesidade infantil, temos:

  • Obesidade mórbida, quando adultos;
  • Doenças respiratórias, como asma e apneia;
  • Doenças ortopédicas, como problemas de coluna ou joelhos;
  • Dores nas articulações;
  • Disfunções do fígado, em função do acúmulo de gordura;
  • Colesterol alto;
  • Diabetes;
  • Hipertensão arterial;
  • Complicações metabólicas;
  • Acne.

Além disso, existem os riscos de cunho social e emocional, já que a obesidade pode desencadear quadros de doenças mentais ou problemas de relacionamento, incluindo:

  • Depressão;
  • Isolamento social;
  • Solidão;
  • Assédio moral;
  • Disfunções alimentares, como bulimia ou anorexia;
  • Baixa autoestima.

Nem sempre a obesidade infantil está relacionada ao consumo excessivo de comida, ou é culpa dos pais. Entre as suas principais causas temos: o sedentarismo, falta de alimentação saudável e problemas para dormir.

Se você se identificou com o texto acima, fique alerta! O sobrepeso anda de mãos dadas com a obesidade, por isso quanto mais cedo você procurar orientação médica e optar por hábitos mais saudáveis, será muito mais simples cuidar da sua condição. A tudobem pode ajudar você a ter mais qualidade de vida. Temos especialistas de diferentes áreas lá no nosso site. Marcar uma consulta com a gente é simples e fácil. Acesse agora mesmo e cuide-se.

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